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O carioca Luiz Fernando Leal, 23, descobriu seu sonho visualizando pro céu. Mais propriamente em 2007, ao olhar a uma luta de aviões que acontecia pela enseada de Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro. Optar que queria ser piloto aéreo foi simples. Custoso foi convencer os pais, um professor de educação física e uma dona de moradia, de que faria significado largar o ensino médio habitual para tentar uma vaga na universidade preparatória de cadetes do ar, a Epcar. Só para doar uma ideia, 94 candidatos disputam uma vaga no concurso. Luiz Fernando, morador do bairro Lins de Vasconcelos, zona norte do Rio, tentou 3 vezes a Epcar.
A primeira foi um teste para dominar os focos abordados. Entretanto na segunda vez, fez preparatório. O diagnóstico, miopia, jogou por terra os planos do carioca de prestar a Epcar. Pelas regras da faculdade, candidatos portadores de miopia são considerados incapacitados. Indígenas Conquistam Espaço Em Universidades Públicas Brasileiras , o estudante, que de imediato se conformava com a ideia de fazer um curso técnico no ensino médio, ficou sabendo que existia uma cirurgia a laser pra arrumar o distúrbio visual.
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Teve as esperanças renovadas, para, logo após, ganhar novo balde de água fria: nenhum oftalmologista aceitava operar o estudante, por considerarem que a miopia poderia voltar. 1. Lula Dialogou A respeito "estancar A Sangria"? , finalmente, e foi cursar eletrônica no Cefet, instituto de ensino tecnológico. Lá dentro, conheceu o mundo das olimpíadas científicas. Adquiriu uma medalha de ouro pela Olimpíada Brasileira de Astronomia e, daí, resolveu participar da Mostra Brasileira de Foguetes. A partir disso seu sonho obteve um novo significado: ao invés piloto de aviões, resolveu que faria engenharia aeroespacial e trabalharia com foguetes.
No Brasil, poucas universidades ofereciam o curso pela data. Havia uma turma inicial no ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e uma na UnB (Faculdade de Brasília). Aos 17 anos, só sabia a conjugação do verbo "to be" (ser) no presente. Se quisesse aplicar pra um curso nos Estados unidos, precisaria ser fluente e fazer o SAT (teste de admissão) e o toefl, que certifica o grau de inglês.
Para conseguir o objetivo, colocou como meta estudar inglês em dois anos e meio. Deste meio tempo, seus pais se separaram e o pai perdeu o emprego em uma das duas escolas nas quais dava aula. No último ano do ensino médio, largou a porção técnica do currículo e só cursou as disciplinas obrigatórias.
Luiz Fernando começou a buscar faculdades americanas que ofereciam engenharia aeroespacial. 3.000. Nessa data, teve o primeiro contato com ONGs. Com suporte da organizações Education Usa e Aprender, conseguiu incentivo pras aplicações. O serviço de voluntariado que fazia nas horas vagas, de reformar casas pra que virassem locais de cultura e arte, ilustrou pontos a favor.
Luiz Fernando então tentou bolsas pra sete universidades americanas. Foi admitido em 3, e conseguiu auxílio parcial em duas: Florida Institute of Technology e Illinois Institute of Technology. Neste local, fez Enem (exame nacional do ensino médio) e passou pra engenharia eletrônica na UFRJ (federal do Rio) e para sistemas de fato na PUC-Rio, privada. Enem Tem 12% Dos Corretores De Redação Reprovados , Luiz Fernando conseguiu bolsa do Prouni.
Sessenta 1 mil por ano. As aulas regulares duram 4 anos, entretanto o estudante poderia acrescentar disciplinas adicionais e ampliar a graduação para 5 anos. A solução encontrada por ele foi fazer uma vaquinha pela web, o crowdfunding. O nome da campanha era "Go Astronando". Pra não continuar parado, decidiu se inscrever na PUC-Rio. Quase um ano depois, perto do período desfecho para solucionar se retomaria ou largaria a Florida Tech, um golpe de sorte atingiu o estudante. Amigos da faculdade ficaram sabendo de tua trajetória e escreveram pra assessoria de imprensa da PUC-Rio, que deu origem a uma reportagem sobre o estudante no jornal de maior circulação do Rio de Janeiro.
A história foi parar no instituto de filantropia Phi, responsável pelo fazer a ponte entre investidores que querem injetar dinheiro em projetos sociais. Luiz Fernando chegou no meio do ano acadêmico, em janeiro de 2016. Desde deste jeito, neste instante participou de três projetos da Nasa, sendo 2 deles envolvendo experimentos com foguetes.
